Mesmo em meio a todas as polêmicas que envolve o caso, ele afirma que o procedimento será realizado no fim de 2017 na Universidade Médica de Harbin, na China.
A ciência está cada dia mais evoluída, hoje já é possível transplantar vários órgãos humanos, salvando assim muitas vidas, porém o que vem causando grande alvoroço no meio científico é a afirmação do neurocirurgião italiano Sergio Canavero, que acredita que até dezembro de 2017 conseguirá realizar o seu maior feito, um transplante de cabeça. Canavero, tem recebido duras críticas dos seus colegas de profissão, e mesmo assim ele garante que desenvolveu uma técnica que permitiria unir a cabeça do paciente a outro corpo saudável, doado por um indivíduo que teve morte cerebral.
O voluntário Valery Spiridonov, sofre de uma atrofia muscular espinhal chamada síndrome de Werdnig-Hoffmann, uma grave doença genética degenerativa que impede o paciente de movimentar o corpo. No caso de Spiridonov ele consegue movimentar as mãos e a cabeça. O jovem russo de 30 anos se diz bastante animado com a possível cirurgia, “Lido com essa questão com muita naturalidade e desejo que o procedimento seja confirmado logo, não me importa onde nem como, eu confio que tudo dará certo”, afirmou ele.
A cirurgia gera tanta discursão, porque em 1970, um cirurgião americano já conseguiu unir a cabeça de um chimpanzé ao corpo de outro, porém não conseguiu conectar o cérebro com o espinha dorsal e o animal morreu após nove dias. Mas Canevero diz que usará uma substância chamada polietilenoglicol, capaz de conectar a cabeça com as fibras nervosas da medula espinhal, de modo que o cérebro possa transmitir ordens ao corpo e assim movimentar o corpo.
O médico chinês Ren Xiaoping firmou parceria com Spiridonov e busca conseguir aprovação para que a cirurgia seja feita na China. Xiaoping já realizou o mesmo procedimento em ratos e afirma em vídeos que os resultados foram satisfatório.
Que a ciência está evoluída ninguém duvida, mas até onde o homem pode chegar em sua busca implacável pelo sucesso?
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